Os financiamentos imobiliários são uma das melhores alternativas para quem deseja investir num imóvel próprio.
Sendo assim, muitas pessoas acabam recorrendo a ele como uma opção para realizar seu sonho da casa própria e na liberdade de não ficar preso a prestações de aluguel.
Em geral, todos os financiamentos são realizados pelos bancos, que fazem o trabalho de pagar ao vendedor do imóvel toda a quantia de quem compra e quer financiar.
Dessa forma, o comprador passa a pagar ao banco por ter quitado essa dívida em seu lugar.
No entanto, muitas dúvidas surgem na hora de escolher a melhor opção de banco para realizar seu financiamento. Se esse é o seu caso, então continue lendo este artigo.
Onde Buscar Financiamentos Imobiliários?
Um dos bancos que faz mais serviços de financiamentos imobiliários é a Caixa Econômica Federal.
Recentemente, saiu uma notícia de que a própria reduziu sua taxa de financiamento de imóvel próprio para pessoa física com os recursos da poupança.
O juros então passou de 6,5% para 6,25% por ano. No mercado brasileiro, a Caixa possui mais de dois terços do mercado de crédito imobiliário.
Para que você consiga ter uma noção, as diferenças de parcelas de antes e depois da queda dos juros para um financiamento de 30 anos pelo SAC, são:
- Primeira parcela: R$ 3.335; Última parcela R$ 1.142; Total: R$ 838.744; Juros%: 6,5; CET% 7,26; Tabela SAC;
- Primeira parcela: R$ 3.273; Última parcela R$ 1.141; Total: R$ 830.558; Juros%: 6,25; CET% 7,09; Tabela SAC;
Em curto prazo, essa redução pode parecer não tão significativa. No entanto, a longo prazo ela faz total diferença e uma economia gigantesca para quem toma crédito.
Sendo assim, para quem tem a intenção de financiar um imóvel, uma queda dessas é uma ótima oportunidade para comprar um imóvel com um valor um pouco mais abaixo.
Nessa simulação, o cliente deixaria de pagar oito mil reais.
Outros bancos anunciaram redução de taxas
Não só a Caixa Econômica anunciou redução de juros, mas também o banco Itaú Unibanco.
Em uma nova modalidade, o banco Itaú oferece financiamento imobiliário corrigido pelo rendimento da poupança e uma taxa fixa de 3,99% ao ano.
Essa opção só está disponível para compra de imóveis residenciais.
A Selic, quando bate igual ou abaixo de 8,5% ao ano, o rendimento da poupança passa a ter equivalência a 70% da Selic + a variável da Taxa Referencial.
Portanto, com a atual taxa básica de 2% ao ano, o rendimento da caderneta fica em 1,4% anual. Mas, se a Selic estivesse maior do que 8,5%, a remuneração seria de 0,5% no mês mais a variação TR que poderia chegar a 6,2% ao ano.
Em resumo, o comprador pagaria uma taxa de 5,39% por ano na nova modalidade de crédito do Itaú.
O teto seria de 10,16% ao ano, que seria a junção do valor fixo mais o rendimento que a poupança chegaria em uma alta da Selic.
Sendo assim, interessados poderão financiar seu imóvel em até 90% do valor em 30 anos, dando uma entrada de 10%.
Diferentes benefícios
Com o anúncio da Caixa Econômica, o banco também divulgou a renovação para pausar as prestações em 6 meses em contratos feitos até 30 de dezembro deste ano.
Essa prorrogação então servirá para os recentes contratos de financiamento de imóveis novos.
Sendo assim, os clientes poderão iniciar o pagamento de encargo comporto de juros e amortização após 6 meses da contratação.
No entanto, só será válido para imóveis novos.
Financiamentos imobiliários valem a pena?
As opções de financiamentos oferecidas por ambos os bancos estão valendo a pena de serem feitas.
Ambos possuem taxas baixas, o que é ótimo para quem quer dar o pontapé inicial.
No entanto, é aconselhável sempre pesquisar e esperar mais um pouco para saber se outros bancos abrirão propostas vantajosas.
Nessas horas, o importante para quem procura pagar menos não é só se deixar levar pela emoção de taxa mínima.
Isso porque nem sempre a taxa mínima é aplicada para quem busca financiamento, pois o banco sempre faz uma pesquisa de risco de crédito para quem quer comprar um imóvel e, sendo assim, avaliam quais serão os juros cobrados.
O financiamento imobiliário é muito imprevisível pois a qualquer momento o juros pode aumentar e o valor do financiamento subir.
Além disso, o financiamento de um imóvel tem um componente chamado CET que inclui vários outros encargos.
Portanto, mais uma vez, o importante é pesquisar muito outros bancos e sempre comparar as condições.
Teste as consultas e aprovação de crédito em outros lugares para pesquisar tarifas mais seguras. Isso é importante pois em cada banco é diferente.
Lembre-se que uma taxa nominal pode ter um custo efetivo muito maior.
Em comparação com a Caixa e o Itaú, a Caixa tem uma linha de crédito corrigida pela TR que está em 0% atualmente e também nos contratos do SFH que tem foco usar o recurso da poupança e do FGTS para fazer com que as operações de empréstimo sejam realizadas.
O risco da TR alterar ao longo de seu financiamento é considerado mediano para baixo. Para quem deseja financiar por menor tempo, existem linhas que tem taxas menores e são corrigidas pela inflação IPCA.
No entanto, essas linhas acabam oscilando demais e se tornando mais arriscadas.
Já o risco do Itaú também é um pouco mais elevado se comparado à TR.
Conclusão
Por isso, a recomendação é sempre avaliar os riscos antes de partir para o financiamento.
Se você é desses que está disposto a não tomar nenhum risco, pode optar também pela taxa de juros fixa.
Nesse caso, você pagará mais caro, mas em curto prazo, terá menos variações inesperadas. Além disso, essa opção te protege caso a inflação ou a taxa de juros suba.
Sendo assim, é bom ficar atento ao que está sendo divulgado para que você faça o melhor negócio sempre.
O que achou dessas informações? Nos conte aqui nos comentários se você acha o financiamento uma boa forma de iniciar a compra da casa própria.
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